Nossa Senhora da Boa Morte

Nossa Senhora da Boa Morte

Nossa Senhora da Boa Morte retrata Maria de pé, que, em geral, está deitada num caixão ou numa cama. Suas mãos estão cruzadas sobre o peito.


A devoção a Nossa Senhora da Boa Morte lembra o desfecho de vida de Maria aqui na Terra. De acordo com antigas tradições, ela terminou sua existência terrestre pelo ano 42 d.C. quando tinha por volta de 60 anos ou mais.

 

Seu corpo foi colocado num sepulcro novo, no Getsêmani, sobre o qual, posteriormente, foi edificada uma pequena igreja. Após três dias, os apóstolos, que foram visitar o túmulo, encontram-no vazio e perceberam um suave perfume de flores que exalava dali.


Por causa de seu desfecho de vida, Nossa Senhora da Boa Morte tem sido invocada como a protetora dos agonizantes.


Nos últimos instantes de vida, os devotos recorrem ao auxílio dela, suplicam-lhe uma morte serena e a salvação eterna.


O culto de Nossa Senhora da Boa Morte fazia parte da piedade dos portugueses. Foi trazido por eles para o Brasil, integrando-se à cultura religiosa do povo. As irmandades de Nossa Senhora da Boa Morte cultivaram e difundiram a devoção, contribuindo para a construção de várias igrejas.


A devoção a Nossa Senhora da Boa Morte atingiu, primeiramente, Salvador, na Bahia. De lá deslocou para Cachoeira, no Recôncavo baiano. É também honrada em Olinda (PE), São
Paulo (SP), Mariana (MG), Goiás Velho (GO) e Rio de Janeiro (RJ).